terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Aladim e a lâmpada maravilhosa

Personagens para contar a história feitos em e v a.








Aladim e a lâmpada maravilhosa

Era uma vez, em um pais muito distante, um alfaiate e seu preguiçoso e despreocupado filho, Aladim. “Ajude seu pai a trabalhar!” dizia sempre a sua mãe, mas o filho não a ouvia.
Certo dia, o pai de Aladim morreu por conta de uma doença. Mesmo assim, Aladim não quis trabalhar.
Um dia Aladim estava brincando com seus amigos quando um estranho se aproximou. “Você é o filho de Mustafá?” perguntou o estranho. “Sim, eu sou. Mas meu pai faleceu”, respondeu o rapaz.
Ao ouvir isso, o desconhecido começou a chorar. Ele se controlou e disse: “Rapaz eu sou teu tio. Avise a tua mãe que eu estou aqui.” Aladim voltou para casa rapidamente e contou sobre o desconhecido. “Já ouvi falar desse teu tio, mas não o conheço”, disse a mãe do rapaz.
O desconhecido deu para Aladim e sua mãe presentes valiosos e roupas. Ele passou alguns dias na casa dos dois e ensinou ao rapaz importantes lições para a vida. Certo dia, perguntou a mãe de Aladim: “Posso leva-lo comigo, para trabalhar?” A mãe de Aladim, muito contente, deixou. Após uma longa jornada, Aladim e o desconhecido pararam próximos a uma caverna que estava fechada por pedras.
O desconhecido disse algumas palavras magicas e, então, a caverna se abriu. Em seguida, deu a Aladim um anel e disse: “Fique com este anel e entre na caverna. Você encontrará um corredor escuro com uma ponte suspensa e três quartos cheios de pedras preciosas, mas não toque em nada. Eu quero que você encontre uma lâmpada e traga para mim.”
Aladim encontrou tudo o que o homem havia falado e, ao pegar a lâmpada, foi para a saída da caverna. “vamos, me dê a lâmpada!”, mandou o desconhecido. Aladim não se moveu e disse: “tire-me daqui primeiro!” O desconhecido retrucou: “Me dê a lâmpada primeiro”. Mas Aladim insistiu: “Antes me tire daqui!”. O desconhecido, muito furioso, disse algumas palavras mágicas que fecharam a caverna. Aladim ficou preso lá dentro e o desconhecido, que na verdade era um malvado mágico, foi embora.
Aladim, muito abalado, começou apensar no que fazer para sair da caverna. Acidentalmente, esfregou o anel que o mágico havia dado a ele e, de repente, uma nuvem rosa apareceu. De dentro dela surgiu um gênio que disse: “Mestre, qual é o seu pedido?” “Leve-me para casa!”, pediu Aladim. Imediatamente, o rapaz estava na porta de sua casa.
Quando a mãe de Aladim ouviu toda a história do filho, agradeceu a Deus. Em seguida, enquanto ele jantava, sua mãe decidiu limpar a lâmpada que o filho havia trazido para vendê-la na feira. Quando ela esfregou a lâmpada, mais um gênio apareceu. Assustadíssima, a mãe de Aladim gritou por socorro e o filho logo apareceu para ajuda-la. Quando viu o gênio, Aladim entendeu porque o desconhecido queria tanto a lâmpada. “Nossos problemas irão acabar”, Pensou Aladim.
Pouco tempo depois, Aladim e sua mãe já desfrutavam de uma vida confortável, graças aos pedidos atendidos pelo gênio. Certo dia, a carruagem da princesa passou perto de Aladim enquanto ele estava na feira e, quando o rapaz olhou nos olhos dela, foi amor a primeira vista. Ele voltou correndo para casa e pediu a sua mãe que visitasse o rei e pedisse a mão da princesa em casamento.
Mesmo sendo contra, a mãe de Aladim pegou algumas joias para mostrar as riquezas que tinham e foi para o palácio. Chegando lá, deu as joias ao rei e pediu a mão da princesa em casamento para seu filho. O rei ficou muito feliz em receber aqueles presentes, mas não queria um gênio que fosse filho de alfaiate. Sendo assim, disse: “peça que seu filho construa um palácio maravilhoso para minha filha esta noite. Só assim concederei a mão dela”.
Não foi uma tarefa difícil para o gênio construir um palácio durante a noite. “Que palácio maravilhoso!”, exclamou o rei quando viu a construção. Então, Aladim e a princesa casaram-se dias depois. Longe dali, na África, o malvado podia ver toda prosperidade de Aladim através do seu espelho mágico.
“Eu preciso pegar aquela lâmpada de volta”, pensou o mágico. Rapidamente, bolou um plano. No dia seguinte, disfarçado de vendedor ambulante, iria visitar o palácio de Aladim. No dia da visita a princesa estaria sozinha, porque Aladim sairia para caçar. E assim o homem voltou a cidade de Aladim. “Troco lâmpadas velhas por novas!”, gritou o mágico que estava em frente a janela do palácio.  Sem saber o poder da lâmpada, a princesa a trocou por uma nova.
Assim que o mágico tomou posse da lâmpada mágica, ele a esfregou. “Leve todo o palácio de Aladim e a princesa para África!”, ordenou ao gênio. Num passe de mágica, o palácio e a princesa desapareceram no ar. À noitinha, quando Aladim chegou, ficou surpreso ao ver um terreno baldio no lugar de seu magnífico palácio. Espantado, procurou o palácio por toda parte.
Chateado e sem saber o que fazer, esfregou, sem perceber, o anel que o magico havia lhe dado tempos atrás. De repente, o gênio apareceu e Aladim ordenou a ele que trouxesse de volta o palácio e a princesa. “Perdão, mestre, mas não posso fazer isso. Porem posso te levar até lá”, disse o gênio.
Em seguida, Aladim estava diante de seu palácio na África. Por sorte, a janela do quarto da princesa estava aberta e o rapaz entrou discretamente no palácio. “Assim que troquei a lâmpada velha pela nova, o azar tomou contadas nossas vidas, Aladim”, disse a princesa, aos prantos. “Não se preocupe porque eu tenho um plano! Siga as minhas instruções.”, murmurou Aladim.
Naquela noite o mágico voltou ao encontro da princesa que, seguindo os planos do marido, havia colocado veneno na bebida do malvado homem. Assim que o mágico bebeu um único gole, caiu no chão e morreu. Aladim saiu de seu esconderijo e pegou a lâmpada mágica no bolso do homem. “Leve-nos e volta a cidade!”, ordenou Aladim ao gênio. Em seguida, Aladim e a princesa voltaram a sua cidade e viveram felizes para sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário