Aladim
e a lâmpada maravilhosa
Era uma vez, em um pais
muito distante, um alfaiate e seu preguiçoso e despreocupado filho, Aladim.
“Ajude seu pai a trabalhar!” dizia sempre a sua mãe, mas o filho não a ouvia.
Certo dia, o pai de Aladim
morreu por conta de uma doença. Mesmo assim, Aladim não quis trabalhar.
Um dia Aladim estava
brincando com seus amigos quando um estranho se aproximou. “Você é o filho de
Mustafá?” perguntou o estranho. “Sim, eu sou. Mas meu pai faleceu”, respondeu o
rapaz.
Ao ouvir isso, o
desconhecido começou a chorar. Ele se controlou e disse: “Rapaz eu sou teu tio.
Avise a tua mãe que eu estou aqui.” Aladim voltou para casa rapidamente e
contou sobre o desconhecido. “Já ouvi falar desse teu tio, mas não o conheço”,
disse a mãe do rapaz.
O desconhecido deu para
Aladim e sua mãe presentes valiosos e roupas. Ele passou alguns dias na casa
dos dois e ensinou ao rapaz importantes lições para a vida. Certo dia,
perguntou a mãe de Aladim: “Posso leva-lo comigo, para trabalhar?” A mãe de
Aladim, muito contente, deixou. Após uma longa jornada, Aladim e o desconhecido
pararam próximos a uma caverna que estava fechada por pedras.
O desconhecido disse algumas
palavras magicas e, então, a caverna se abriu. Em seguida, deu a Aladim um anel
e disse: “Fique com este anel e entre na caverna. Você encontrará um corredor
escuro com uma ponte suspensa e três quartos cheios de pedras preciosas, mas
não toque em nada. Eu quero que você encontre uma lâmpada e traga para mim.”
Aladim encontrou tudo o que
o homem havia falado e, ao pegar a lâmpada, foi para a saída da caverna.
“vamos, me dê a lâmpada!”, mandou o desconhecido. Aladim não se moveu e disse:
“tire-me daqui primeiro!” O desconhecido retrucou: “Me dê a lâmpada primeiro”.
Mas Aladim insistiu: “Antes me tire daqui!”. O desconhecido, muito furioso,
disse algumas palavras mágicas que fecharam a caverna. Aladim ficou preso lá
dentro e o desconhecido, que na verdade era um malvado mágico, foi embora.
Aladim, muito abalado,
começou apensar no que fazer para sair da caverna. Acidentalmente, esfregou o
anel que o mágico havia dado a ele e, de repente, uma nuvem rosa apareceu. De
dentro dela surgiu um gênio que disse: “Mestre, qual é o seu pedido?” “Leve-me
para casa!”, pediu Aladim. Imediatamente, o rapaz estava na porta de sua casa.
Quando a mãe de Aladim ouviu
toda a história do filho, agradeceu a Deus. Em seguida, enquanto ele jantava,
sua mãe decidiu limpar a lâmpada que o filho havia trazido para vendê-la na
feira. Quando ela esfregou a lâmpada, mais um gênio apareceu. Assustadíssima, a
mãe de Aladim gritou por socorro e o filho logo apareceu para ajuda-la. Quando
viu o gênio, Aladim entendeu porque o desconhecido queria tanto a lâmpada.
“Nossos problemas irão acabar”, Pensou Aladim.
Pouco tempo depois, Aladim e
sua mãe já desfrutavam de uma vida confortável, graças aos pedidos atendidos
pelo gênio. Certo dia, a carruagem da princesa passou perto de Aladim enquanto
ele estava na feira e, quando o rapaz olhou nos olhos dela, foi amor a primeira
vista. Ele voltou correndo para casa e pediu a sua mãe que visitasse o rei e
pedisse a mão da princesa em casamento.
Mesmo sendo contra, a mãe de
Aladim pegou algumas joias para mostrar as riquezas que tinham e foi para o
palácio. Chegando lá, deu as joias ao rei e pediu a mão da princesa em
casamento para seu filho. O rei ficou muito feliz em receber aqueles presentes,
mas não queria um gênio que fosse filho de alfaiate. Sendo assim, disse: “peça
que seu filho construa um palácio maravilhoso para minha filha esta noite. Só assim
concederei a mão dela”.
Não foi uma tarefa difícil
para o gênio construir um palácio durante a noite. “Que palácio maravilhoso!”,
exclamou o rei quando viu a construção. Então, Aladim e a princesa casaram-se
dias depois. Longe dali, na África, o malvado podia ver toda prosperidade de
Aladim através do seu espelho mágico.
“Eu preciso pegar aquela
lâmpada de volta”, pensou o mágico. Rapidamente, bolou um plano. No dia
seguinte, disfarçado de vendedor ambulante, iria visitar o palácio de Aladim.
No dia da visita a princesa estaria sozinha, porque Aladim sairia para caçar. E
assim o homem voltou a cidade de Aladim. “Troco lâmpadas velhas por novas!”,
gritou o mágico que estava em frente a janela do palácio. Sem saber o poder da lâmpada, a princesa a trocou
por uma nova.
Assim que o mágico tomou
posse da lâmpada mágica, ele a esfregou. “Leve todo o palácio de Aladim e a
princesa para África!”, ordenou ao gênio. Num passe de mágica, o palácio e
a princesa desapareceram no ar. À noitinha, quando Aladim chegou, ficou surpreso
ao ver um terreno baldio no lugar de seu magnífico palácio. Espantado, procurou
o palácio por toda parte.
Chateado e sem saber o que
fazer, esfregou, sem perceber, o anel que o magico havia lhe dado tempos atrás.
De repente, o gênio apareceu e Aladim ordenou a ele que trouxesse de volta o
palácio e a princesa. “Perdão, mestre, mas não posso fazer isso. Porem posso te
levar até lá”, disse o gênio.
Em seguida, Aladim estava
diante de seu palácio na África. Por sorte, a janela do quarto da princesa
estava aberta e o rapaz entrou discretamente no palácio. “Assim que troquei a
lâmpada velha pela nova, o azar tomou contadas nossas vidas, Aladim”, disse a
princesa, aos prantos. “Não se preocupe porque eu tenho um plano! Siga as
minhas instruções.”, murmurou Aladim.
Naquela noite o mágico
voltou ao encontro da princesa que, seguindo os planos do marido, havia
colocado veneno na bebida do malvado homem. Assim que o mágico bebeu um único
gole, caiu no chão e morreu. Aladim saiu de seu esconderijo e pegou a lâmpada
mágica no bolso do homem. “Leve-nos e volta a cidade!”, ordenou Aladim ao gênio.
Em seguida, Aladim e a princesa voltaram a sua cidade e viveram felizes para
sempre.
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